Engano: não, não me matei, suguei a vida que outros deram.
Gueixa nasci e aqui estou de gueixa, borboleta que fui, borboleta que sou, mosca, ah, sim, mosca, mas de manteiga.
E envelheço porque não morri. Envelheço? Não pode envelhecer quem sempre foi assim. Dizem-me velha? Olhem-me as pinturas: todos os dias chegam barcos, barcos, marinheiros, todos os dias chegam.