04
Dez 10

THIS BREAD I BREAK

This bread I break was once the oat,
This wine upon a foreign tree
Plunged in its fruit;
Man in the day or wind at night
Laid the crops low, broke the grape's joy.

Once in this wine the summer blood
Knocked in the flesh that decked the vine,
Once in this bread
The oat was merry in the wind;
Man broke the sun, pulled the wind down.

This flesh you break, this blood you let
Make desolation in the vein,
Were oat and grape
Born of the sensual root and sap;
My wine you drink, my bread you snap.

Dylan Thomas
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A FLOR DA TUA GRINALDA

Um dia
Não sei
Por que merecimento,
Graças a que virtude,
-- Ó Beleza, --
Eu, flor do bosque,
Figurei na grinalda que te rodeia o colo.
     -- Então,
Ao romper da manhã,
Os primeiros clarões da aurora
Pareceram mais belos
À terra que descerrava os olhos...
..............................................................
     Agora
Que desfalece o dia
Na luz que morre e nos cantos das aves,
Se, na sua extrema lassitude,
Batida pela brisa do crepúsculo,
     A flor tombar por terra,
Que ela siga os teus passos
     Para sempre, -- ó Beleza! --
Sem que a macule nunca
     A poeira do caminho!

Rabindranath Tagore

(Augusto Casimiro)
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04
Dez 10

Obra Poética I

autor: Artur do Cruzeiro Seixas
título: Obra Poética -- vol. I
organização e prefácio: Isabel Meyrelles
colecção: «Biblioteca "Eu Falo em Chamas"» #1
edição: Edições Quasi e Fundação Cupertino de Miranda / Centro de Estudos do Surrealismo
local: Vila Nova de Famalicão
ano: 2002
págs.: 240
dimensões: 22,5x15,1x2,2 cm. (brochado)
impressão: Papelmunde, Vila Nova de Famalicão
capa: Mimesis, Multimédia, sobre desenho de Cruzeiro Seixas
publicado por RAA às 14:08 | comentar | favorito