Menina negra foi a enterrar
em caixão branquinho
enfeitado com uma cruz vermelha.
O branco falava da virgindade
e o vermelho do sangue d'Aquela
cujo sangue também coagulou.
O sol entornava amarelo
e o verde-verde dos ciprestes
não falava de esperança.
Naquele falso bailado de cores
menina negra foi a enterrar.
Fonseca Amaral
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