TUDO
Um poema
quase sem palavras
Um esquema
de indefenidos traços
O ecoar de um som
talvez nunca vibrado.
Um retrato
feito com o nada disto,
com tudo isto.
Saul Dias
Um poema
quase sem palavras
Um esquema
de indefenidos traços
O ecoar de um som
talvez nunca vibrado.
Um retrato
feito com o nada disto,
com tudo isto.
Saul Dias
I
É assim que me vejo: cabeça pousada
nos seus joelhos, as mãos esquecidas
no sossego branco das suas mãos,
numa adoração sem tormento
que põe nos olhos o fulgor
que os livros e os nomes não dizem.
É assim que estou: com um único endereço,
o da saudade que o seu rosto
deixou nos meus dedos trémulos e mansos.
Não irei visitá-la a Lyon por temer importuná-la,
por não querer fazer da minha presença
um fardo, uma doença, um surdo incómodo.
Adorá-la-ei à distância, como se adoram
os tesouros intocáveis da abóbada dos céus.
José Jorge Letria
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