SOL DE AGOSTO
I
Que posso eu querer do Céu,
se na terra há um sol de Agosto
e a vida canta da alva ao sol-posto?
Que posso eu querer de abstracto,
se teu sangue brotou da minha força
e a dor que te rasgou a ergui em facho?
Deixem dizer!
A seiva tem seu travo, é certo.
Pois bem: mais uma razão para eu beber.
João José Cochofel