AMIZADE
De mais ninguém, senão de ti, preciso:
Do teu sereno olhar, do teu sorriso,
Da tua mão pousada no meu ombro.
Ouvir-te murmurar: -- «Espera e confia!»
E sentir converter-se em harmonia,
O que era, dantes, confusão e assombro.
Carlos Queirós,
Desaparecido (1935)