LÁGRIMAS

As cristalinas lágrimas vertidas
Pela noite nas águas tenebrosas
São no abismo profundo convertidas
          Em pérolas radiosas...
Mas as pérfidas lágrimas caídas
Desses teus olhos lânguidos e ardentes,
No meu peito amoroso recolhidas,
          Só geraram serpentes...

António Feijó
publicado por RAA às 11:36 | comentar | favorito