Thelonious só amado pelo nome estranho Thelonious cagança da burguesia surda e bem cheirosa Monk senhor dos espaços Monk cavalheiro das dissonâncias Thelonious Monk gigante de chapéu
Thelonious pode ser um nome. O poema recorta isso e libera o nome, o homem. Nem é produto . Bendito seja o produto que venha a nós. Mas na briga do 'quem sabe mais' o produto diverte, converte, exige e exibe. Arte fruição de nariz empinado não é arte? Não é não, ó, Senhor. Mas todos têm o direito até o demônio aí no texto nomeado burguesia. Com todos os Thelonious ninguém pode. Que Channel virasse perfume , isso posto e desejo dela. Mas pense na tecla que a Thelonious revela. Thelonious não se deixa aprisionar neste poema nem no nome, um sim que delineia que nem tudo é mercadoria. Mas pode ser, e chique chique... E no facebook? Lulu curtiu isto: Thelonious
Oh a burguesia surda e bem cheirosa! Eu gosto da burguesia (tem dias). Gosto do bom cheiro. Não gosto de surdos nem de mal-cheirosos. Nem tudo é produto, felizmente, mas há produtos que acertam. Fruição de nariz empinado é snobismo, é a fruição dos sin nobilitate). Channel cheira bem. Picasso não é carro. Thelonious «senhor dos espaços». Não posso ver a Lulu agora; estou a ouvir o Sinatra a cantar o «Jingle Bells», com aquele coro feminino que faz ondular, sabe?