"Quando ele quis ver-lhe os seios"

Quando ele quis ver-lhe os seios,

          num forte abraço o cingia.

Quando quis beijar-lhe os lábios,

          a pintura destingia.

E os dedos dele prendeu

          nas pernas que forte unia.

E ao desejo não cedia,

          que era ela quem acendia.

 

Poema sânscrito anónimo,

Índia, época clássica

in Jorge de Sena, Poesia de 26 Séculos

publicado por RAA às 13:12 | comentar | favorito