"Quando ele quis ver-lhe os seios"
Quando ele quis ver-lhe os seios,
num forte abraço o cingia.
Quando quis beijar-lhe os lábios,
a pintura destingia.
E os dedos dele prendeu
nas pernas que forte unia.
E ao desejo não cedia,
que era ela quem acendia.
Poema sânscrito anónimo,
Índia, época clássica
in Jorge de Sena, Poesia de 26 Séculos