31
Jan 14

"Já nada me interessa."

Já nada me interessa. Levanta-te e dá-me o vinho!

Esta noite, a tua boca é a mais bela rosa do universo...

Vinho! Que ele seja rubro como as tuas faces

e os meus remorsos tão leves como os anéis da tua cabeleira.

 

Omar Khayyam, Rubayat

(trad., Fernando Castro)

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21
Nov 13

"Para além da Terra, para além do Infinito"

Para além da Terra, para além do Infinito,

eu procurava avistar o Céu e o Inferno.

Uma voz solene disse-me

«O Céu e o Inferno estão dentro de ti.»

 

Omar Khayyam

Rubaiyat -- Odes ao Vinho

(versão de Fernando Castro)

publicado por RAA às 13:46 | comentar | favorito
03
Jul 13

"Como é vil o coração que não sabe amar"

Como é vil o coração que não sabe amar,

que não pode embriagar-se de amor!

Se não amares, como poderás apreciar

a deslumbrante luz do sol e a doce claridade do luar?

 

Omar Khayyam,

Odes ao Vinho

(versão de Fernando Castro)

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25
Jun 13

"Outrora, esta ânfora era um pobre amante"

Outrora, esta ânfora era um pobre amante

que gemia sob a indiferença de uma mulher.

A asa, no colo da ânfora, era o seu braço

que rodeava o pescoço da bem-amada.

 

Omar Khayyam,

Odes ao Vinho

(trad.: Fernando Castro)

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18
Nov 11

RUBAYAT

 

 

autor: Omar Khayyam

título: Rubayyat

subtítulo: Odes ao Vinho

tradutor: Fernando Castro

prefácio: E. M. de Melo e Castro

colecção: «Clássicos de Bolso» #62

edição: 3.ª

editora: Editorial Estampa

local: Lisboa

ano: 1999

págs.: 69

dimensões: 18x11x0,5 cm. (brochado)

capa: José Ribeiro sobre ilustração de René Bull

impressão: Rolo & Filhos, Mafra

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