"Funaná entorna, esfrega"
Funaná entorna, esfrega
dá ao chão o som inaudível
da arte. É cheiro de suor na escultura
mordida de mulher na altura da cintura
E busca a mão pastar
os degraus vermelhos das nádegas
Funaná entorta, esfrega a delícia
de espremer no corpo
o outro lado quente da balança.
Rony Moreira, Esticar o Infinito até à Borda do Prato (2017)