"Morre na bainha aquela espada,"
Morre na bainha aquela espada,
Com saudade de ser empunhada pela mão
E a lança sofre por não ser usada
Se o meu braço a não sacia então.
Também o corcel sonha com a bocada
Se, arrogante, na emboscada espera.
O cavaleiro é um ávido leão:
Pastando com a presa está a fera.
Al-Mu'tamid,
in Adalberto Alves, Portugal na Espanha Árabe (1987)