NOCTURNO

Noite,

noite velha

nos caminhos.

A lua no alto

fingindo-se cega.

Estrelas. Algumas

caíram ao rio.

As rãs

e as águas

estremecem de frio.

 

Eugénio de Andrade, Primeiros Poemas

publicado por RAA às 22:55 | comentar | favorito