MAR
Vida que sobe das esquinas ocultas
no mar sem águas, no mar
com águas sem sal que vêm a diluir-se
lá no fundo das distâncias mágicas!
Vida para quê?
Ó distância da vida pouco e pouco escoando-se.
Mistério do caminho cada vez mais certo?
E as auroras que eu via
e nelas me alava para as viagens futuras!
Mas não esta viagem em limite,
de passadas mutiladas.
Mar, tu és o que fica.