O meu não come ratos, não gosta. Se apanha algum, é para brincar com ele.
Quando brincou tudo, poupa-lhe a vida, e vai sonhar noutra parte, o inocente,
[sentado no caracol do seu rabo, a cabeça fechada como um punho.
Mas, por causa das garras, o rato morreu.
Jules Renard
(Jorge de Sena)