A DANÇA DOS TEMPOS POSSÍVEIS
O passado não dorme
nem jazz.
Recusa a quietude
da memória
mas sem me chamar
para dançar.
Gira mundo e sozinho, sozinho,
entrecruzando meus caminhos
presentes, lançando ao ar
o perfume em torvelinho
de passados outros, e presentes,e futuros
que poderiam ser, e ter sido, e contudo...
Thássio G. Ferreira, (Des)nu(do) (2016)