A DANÇA DOS TEMPOS POSSÍVEIS

O passado não dorme

nem jazz.

 

Recusa a quietude

da memória

mas sem me chamar

para dançar.

 

Gira mundo e sozinho, sozinho,

entrecruzando meus caminhos

presentes, lançando ao ar

o perfume em torvelinho

de passados outros, e presentes,e futuros

que poderiam ser, e ter sido, e contudo...

 

Thássio G. Ferreira, (Des)nu(do) (2016)

publicado por RAA às 22:09 | comentar | favorito (2)